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Netflix: Enola Holmes

Do mesmo diretor da série "Fleabag", Millie Bobby Brown vive irmã caçula de Sherlock Holmes em novo filme da Netflix.
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Em suas diversas adaptações cinematográficas, Sherlock Holmes é famoso pela lógica e pelo poder de dedução. Nos livros de Sir Arthur Conan Doyle, o ícone da literatura britânica é também conhecido pela misoginia. Para o detetive inglês, apenas Irene Adler é digna de algum respeito. Com uma série de mistérios destinados ao público adolescente, a autora americana Nancy Springer adotou uma perspectiva feminina da mente mais brilhante do Reino Unido e, assim, criou Enola Holmes, a irmã caçula de Sherlock.

Com direção de Harry Bradbeer, Enola é vivida por Millie Bobby Brown (a Eleven, de “Stranger Things”) na mais nova adaptação da Netflix. De estilo arrojado, que lembra “Fleabag” (Bradbeer foi diretor das duas temporadas da série ganhadora do Emmy de 2019), Enola quebra a quarta parede e convida o espectador a solucionar o sumiço repentino de sua mãe Eudoria, interpretada por Helena Bonham Carter. Todavia, “Enola” ao contrário é “alone” (sozinha) e ela não contará com a ajuda dos irmãos Sherlock (Henry Cavill) e Mycroft (Sam Claflin).                                   

Durante a investigação, o caminho de Enola se cruza com o de um jovem lorde (Louis Partridge) e ela terá mais um mistério para decifrar – ou, quem sabe, não está tudo interligado com o desaparecimento de sua própria mãe? Aos poucos, o que parecia apenas uma questão pessoal se transforma numa trama política, com uma acirrada disputa de interesses, que pode colocar o futuro da Inglaterra em jogo. 

“Enola Holmes” é um filme leve e divertido, mas não é totalmente superficial. Ensinada pela mãe a sempre cuidar de si mesma, Enola também entende que é o seu dever ajudar aos mais fracos (há, inclusive, uma breve alusão ao personagem principal de “O Apanhador no Campo de Centeio”). Ao contrário do irmão Sherlock, que se diverte solucionando mistérios, ela usa a inteligência como uma ferramenta de transformação.

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