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A Maldição da Chorona assusta, mas não convence

Sexto lançamento da franquia "A Invocação do Mal" tem bons sustos, mas é dispensável.
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Dirigido por James Wan, o sucesso do terror “A Invocação do Mal” (2013) garantiu o lançamento de mais 5 filmes relacionados ao universo, além de 4 outros em diferentes estágios de produção. “A Maldição da Chorona”, de Michael Chaves, é o sexto lançamento da série – apesar da fraca conexão com os personagens do título original. Fora uma brevíssima menção à boneca Annabelle, não há nada na trama que dependa dos outros filmes.

Baseado na lenda do folclore mexicano, a Chorona é a entidade de uma mulher que assassinou os próprios filhos e cometeu suicídio. Arrependida, seu espírito segue procurando por outras crianças para substituir a sua prole. Em “A Maldição da Chorona”, ela escolhe Chris (Roman Cristou) e Samantha (Jaynee-Lynne Kinchen), filhos da assistente social Anna (Linda Cardellini).

O novato Michael Chaves, já escalado por James Wan para dirigir “A Invocação do Mal 3”, faz o que pode com um roteiro sem substância, garantindo alguns sustos eficazes, mas nada que possa causar dificuldade de dormir à noite. Com sucesso, Chaves utiliza técnicas de desorientação, como as do clássico “Sangue de Pantera” (1942), em que algo direciona o olhar do espectador para um lado, enquanto o verdadeiro susto acaba vindo do outro.

A criatura em si, porém, é muito menos impactante do que todos os outros monstros da franquia, o que torna “A Maldição da Chorona” menos memorável do que “Annabelle” ou “A Freira”. Mesmo assim, é curioso notar uma produção modesta, sem grandes estrelas no elenco e com um diretor estreante, sendo lançada em salas IMAX, geralmente reservadas para os blockbusters de super-heróis. O gênero do terror proporciona este respiro.

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