Se inscreva no canal do Telegram
Pesquisar
Close this search box.

Netflix: Eu Me Importo

Rosamund Pike interpreta sociopata oportunista em suspense satírico da Netflix.
Compartilhe:

Para receber todas as novidades, se inscreva no canal do Telegram

Você deve ter ouvido falar no documentário do New York Times sobre o movimento #FreeBritney, em que fãs da cantora pop Britney Spears pedem para que ela seja libertada da curatela de seu pai, Jamie Spears. Em 2008, após um ano turbulento e uma série de internações em centros de reabilitação, todos os aspectos da vida de Britney passaram a ser controlados por Jamie, seu tutor legal. Os fãs argumentam que a artista não precisa da curatela e que o único motivo para mantê-la é o interesse financeiro nos bens da princesinha do pop.

Escrito e dirigido por J. Blakeson, o suspense “Eu Me Importo” não tem a ver com Britney Spears, mas trata de uma oportunista que se beneficia da legislação da curatela para se aproveitar de idosos endinheirados. Rosamund Pike (a Amy de “Garota Exemplar”) interpreta Marla Grayson, uma tutora profissional que, com a ajuda da parceira Fran (Eisa Gonzáles, de “Em Ritmo de Fuga”), encontra idosos com sinais de Alzheimer e, depois de interná-los em asilos, dá entrada na papelada legal para tomar conta de suas posses.

Seu alvo mais recente é Jennifer Peterson (vivida pela excelente Dianne Wiest), mas ao interná-la, Marla acaba mexendo com as pessoas erradas. Com Peter Dinklage e Chris Messina no elenco, “Eu Me Importo” é mais divertido quando não tenta sugerir temas grandiosos, isto é, quando os personagens não são forçados a verbalizar clichês sobre a ganância ou o “sonho americano”. Apesar destes momentos bobos, a atuação sólida de todo o elenco é suficiente para dar vida à sátira que já está disponível na Netflix.

Indicada ao seu terceiro Globo de Ouro, Pike é muito boa interpretando sociopatas – ela inspira medo, repulsa e, logo em seguida, nos surpreende quando torcemos, sem querer, pelo seu sucesso em atos ilícitos. Em entrevista, ela disse que se sentiu atraída ao papel pela sua ambição, por sua falta de escrúpulos, características que não costumam ser atribuídas às mulheres: “Eu me senti um pouco como o Leonardo DiCaprio em ‘O Lobo de Wall Street’, me divertindo sendo moralmente duvidosa.”

Tags:

Leia também:

Baseado em livro de Iain Reid, Charlie Kaufman assina o roteiro e a direção de nova produção da Netflix.
Dirigida por Leigh Whannell, ficção científica com boas cenas de ação chega à Netflix.
Suspense com Oliva Cooke e Anya Taylor-Joy é um dos filmes mais afiados de 2018.
Dirigido por David Fincher, Michael Fassbender vive um assassino de aluguel que é fã de The Smiths.